Quase 50% dos investidores tiveram ganho acima de US$ 100 mil com criptomoedas:
Quase metade dos investidores americanos em criptomoedas teve altos ganhos em 2021, aponta um relatório do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), publicado nesta terça-feira (24). Segundo o relatório Economic Well-Being of US Households (“Bem-Estar Econômico das Famílias Americanas”, em tradução livre) de 2021, 46% dos adultos americanos que usaram criptomoedas apenas…
Quase metade dos investidores americanos em criptomoedas teve altos ganhos em 2021, aponta um relatório do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), publicado nesta terça-feira (24).
Segundo o relatório Economic Well-Being of US Households (“Bem-Estar Econômico das Famílias Americanas”, em tradução livre) de 2021, 46% dos adultos americanos que usaram criptomoedas apenas como investimento tiveram ganho anual de US$ 100 mil ou mais, enquanto 29% dos investidores tiveram ganho anual de US$ 50 mil ou menos.
O relatório aponta ainda que apenas 11% dos adultos nos Estados Unidos têm criptomoedas como investimento, enquanto 2% usaram essas moedas para obter algum bem, e 1% usou para enviar dinheiro a familiares ou amigos.
Ganhos com criptomoedas coincidem simultaneamente com o ciclo de alta
De acordo com o Business Insider, os resultados apresentados através do relatório do Federal Reserve coincidem com o rali das criptomoedas no fim de 2021, que levou o bitcoin (BTC) a alcançar sua máxima histórica de US$ 68.789.
No entanto, o mercado cripto tem passado por tempos difíceis, desde o início deste ano, com o bitcoin atingindo a marca dos US$ 26 mil, em maio, seu pior nível desde 2020.
Embora investidores em criptomoedas sejam uma fração significativa de usuários de cripto, o documento do banco central dos Estados Unidos mostrou que cerca de 60% dos que usam criptomoedas para pagamentos tiveram um ganho anual abaixo a US$ 50 mil, em comparação com os 24% que registraram ganho semelhante ou superior a US$ 100 mil.
Além disso, aqueles que utilizaram criptomoedas como pagamentos tinham menos chances de acesso a ferramentas financeiras tradicionais, visto que 13% dessa classe não têm contas bancárias tradicionais, enquanto 27% não possuem cartões de crédito.